sexta-feira, 29 de junho de 2012

Geraldo prega a paz política na campanha eleitoral

 
Rivânia Queiroz
O candidato do PSB à sucessão municipal, Geraldo Júlio, optou por um discurso mais ameno, pautado em palavras de apoio, trabalho, construção, diálogo e, sobretudo, recheado de paz. O socialista se mostrou capacitado para assumir o compromisso com as forças da Frente Popular e prometeu repetir na cidade o mesmo modelo de gestão desenvolvido pelo Governo de Pernambuco.
“É com paz política, com gestão, com trabalho. É ouvindo as pessoas e fazendo esse diálogo que queremos construir um Recife melhor, dentro de uma ação integrada com o governador Eduardo Campos e com o governo da presidente Dilma”. O prefeiturável prometeu ainda olhar de maneira sincera e inexorável para os que mais precisam. “Temos um foco, o foco é cuidar daquilo que a frente dos partidos representa. É cuidar daqueles que mais precisam. Isso é inegociável”.
Todo o discurso de Geraldo Júlio foi dirigido ao modelo implementado pelo Governo de Pernambuco e que, na sua visão, tem servido de referência não apenas no País, mas no mundo inteiro. “Hoje, esse modelo que transformou Pernambuco, é reconhecido pela imprensa, pelos partidos, estudiosos, e recentemente, premiado pela ONU na mais importante premiação do mundo”. Ele citou o Pacto pela Vida e o desenvolvimento do Complexo Portuário de Suape, para sublinhar que tem orgulho de ter participado efetivamente de todos eles, ao que garantiu usar todo a experiência para colocar Recife no mesmo patamar de desenvolvimento.
Lembrou ainda de sua militância e das conquistas importantes que presenciou na política de Pernambuco, como a eleição de 1996, quando Miguel Arraes foi eleito então governador, para dizer que não é apenas um técnico, mas um agente da política há mais de 20 anos.
Geraldo Júlio garantiu que está preparado porque aprendeu, nesses anos, a ouvir, a trabalhar, a planejar e a fazer. “E é isso que pretendemos fazer em Recife, com a ajuda e a unidade de todos que estão aqui representados”. Por fim, avisou que não vai fazer uma campanha agressiva, deixando isso para os adversários. Ele optará por construir um cenário que eleve o Recife. Sabe, no entanto, que passará por uma campanha difícil, o que prefere chamar de histórica.
“Vamos passar por essa campanha, que será histórica. Para isso, precisamos ter unidade, trabalho e construir a paz política. Vamos trabalhar como ninguém. Vamos ser os primeiros a acordar e os últimos a dormir. Não vamos nos perder em agressões, em brigas. Não vamos entrar nisso. Vamos discutir aquilo que o povo quer. Enquanto eles (os adversários) estiverem fazendo isso (brigando), nos estaremos junto do povo, discutindo o futuro da cidade”.

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