segunda-feira, 25 de março de 2013

Ato do Governador do Estado nomeia novos Gestores das Escolas de Referência



Selecionados por meio de processo que envolveu prova escrita, análise de currículo e entrevistas, os novos Gestores das Escolas de Referência em Ensino Médio de todo o Estado podem assumir oficialmente a função de acordo do Ato Nº 1600 do Governador do Estado, publicado no Diário Oficial do último sábado (23).

A publicação trouxe 26 nomeações em 22 Municípios só no Agreste Meridional (páginas 17 e 18 do Diário Oficial). Dentre os diretores nomeados para Escolas de Referência desta Regional, 07 já atuavam na gestão e 15 assumem a função pela primeira vez.

Acesse aqui o Diário Oficial de 23 de março de 2013 e confira na íntegra o Ato Nº 1600.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Ação de cidadania une GRE e Expresso Cidadão de Garanhuns


 
Numa iniciativa do Gestor Paulo Lins em promover a cidadania ativa na comunidade escolar da região, a GRE Agreste Meridional estabeleceu uma parceria com o Expresso Cidadão Garanhuns e vai proporcionar a emissão de documentos aos estudantes das escolas estaduais de Garanhuns e região.

Ao todo, a ação vai beneficiar cerca de 40 mil estudantes nas 52 escolas vinculadas a GRE-AM, numa mobilização que conta com a visita de dois funcionários do Expresso Cidadão em cada uma das 23 cidades da Regional para emitir, dentro das escolas, carteiras de identidade, CPF e título de eleitor aos jovens cidadãos.

terça-feira, 12 de março de 2013

Governo Federal reduz repasses para Pernambuco

No último domingo (10), o jornal Estado de São Paulo publicou matéria sobre a redução, por parte do governo Dilma, de repasses financeiros para Pernambuco.

Veja a matéria na íntegra:


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Dilma reduz repasses para Estado de Eduardo Campos
A gestão da presidente Dilma Rousseff derrubou repasses federais para financiar projetos apresentados por Pernambuco, do governador Eduardo Campos (PSB), potencial adversário da petista na eleição presidencial de 2014. Dilma alterou, assim, a trajetória de transferência desse tipo de recurso, iniciada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo dados do Tesouro Nacional, em 2012, o valor repassado voluntariamente pelo governo federal chegou a patamar menor que o de 2006, último ano de gestão do então governador de Pernambuco, Jarbas Vasconcelos (PMDB), que fazia oposição ao governo do PT.

As transferências voluntárias são aquelas em que não há obrigatoriedade prevista em lei, como nos repasses do Fundo de Participação dos Estados (FPE) ou do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Compreendem recursos obtidos por meio de convênios ou acordos, mediante solicitação dos Estados. Também não incluem investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), cujos projetos são definidos pelo governo federal.

Campos tem dado sinais de que pode ser candidato em 2014. Aumentou as críticas à política econômica de Dilma, num aceno ao empresariado, que está insatisfeito com as taxas de crescimento do PIB. Passou também a fazer reuniões políticas com maior frequência, inclusive com integrantes da oposição - embora aja como candidato, ainda analisará o cenário de 2014 para ponderar a conveniência de se lançar ou de negociar com o PT a retirada da candidatura.

De acordo com os dados do Tesouro, o governo federal aumentou o porcentual de verbas distribuídas ao governo pernambucano quando Lula e Campos estavam no poder. Em 2007, primeiro ano do mandato de Campos, a participação de Pernambuco no total das transferências voluntárias era de 5%. Em 2010, último ano de gestão Lula, alcançou 14,6%, a maior fatia de tudo o que foi repassado aos Estados no ano.

No mesmo período, caiu a participação de São Paulo, administrado pelo PSDB, maior partido de oposição. Em 2007, o Estado recebia 9,62% do total de transferências voluntárias do governo federal. Três anos depois, o porcentual caiu para 6,27%. Enquanto isso, os valores totais repassados pela União cresceram: de R$ 4,4 bilhões para R$ 6,8 bilhões.

Em 2010, Campos chegou a receber R$ 994 milhões dessas transferências voluntárias. O governador disputava a reeleição com o apoio do PT - e Lula usava Pernambuco como vitrine de projetos federais em infraestrutura e combate à pobreza para promover a candidatura de Dilma.

Os números do Tesouro mostram que a trajetória de crescimento dos repasses para Pernambuco foi interrompida por Dilma. Em 2011, as transferências caíram para R$ 318 milhões. O valor, no entanto, ainda era maior que o verificado em 2007, 2008 e 2009. Mas em 2012 os repasses diminuíram mais uma vez e chegaram a R$ 219 milhões, o menor desde 2006, ano em que o governador era Vasconcelos. As transferências voltaram a 4,88% do total enviado para os Estados, o mais baixo porcentual do governo Campos.

Em 2012, o PT e o PSB de Campos saíram rachados na eleição para a Prefeitura do Recife. Venceu o candidato do governador, Geraldo Julio. A partir daí, a relação com o PT começou a azedar.

Na semana passada, Lula chegou a criticar a postura de Campos, que integra a base governista, mas ensaia um discurso oposicionista. "Se alguém quiser romper conosco, que rompa. Não podemos impedir as pessoas de fazerem o que é de interesse dos partidos políticos", disse.

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O tratamento que o Governador Eduardo Campos dá aos municípios de Pernambuco, independente de partidos políticos, não é o mesmo que a presidente dá aos Estados da Federação. Que pena, Presidente. Somos todos brasileiros e brasileiras.